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Mitsubishi Colt aposta num regresso confiante ao segmento B

Com preços desde 18.490 euros, o Colt quer conquistar um lugar entre o segmento B chamando a atenção de quem olha mais ao custo do que às performances

Carla B. Ribeiro

O nome Colt já contabiliza mais de 60 anos de história, ainda que a Portugal tenha chegado apenas no fim da década de 1980. E foi determinante para o sucesso da Mitsubishi no “campeonato” dos ligeiros de passageiros (e também no desporto motorizado). Mas a sua carreira foi interrompida, em 2013. Agora, em plena campanha por se manter na Europa, apoiada nas sinergias facultadas pela Aliança, a Mitsubishi recupera o Colt, que assenta na mesma plataforma que o Renault Clio, a CMF-B — numa operação similar ao que já fez com o ASX, que aproveitou bases e tecnologias do Captur.

Uma política que tem dado “frutos”, inclusive em Portugal, onde se registou “um acréscimo no volume de vendas superior a 32% entre Janeiro e final de Outubro face ao mesmo período do ano passado”, diz o director geral da Mitsubishi Motors Portugal, Francisco Geraldes.

No caso do Colt, que marca o regresso da Mitsubishi ao competitivo segmento B, garante a marca, não se tratou de um simples rebranding, trocando o nome e o logótipo, tendo existido a preocupação de, apesar da partilha de praticamente todos os componentes, ser possível distinguir os dois irmãos. E, pelo caminho, conferir ao novo Colt o ADN da marca nipónica. Isso acontece logo na frente, onde foi integrado o Dynamic Shield, com o símbolo formado pelos três diamantes da Mitsubishi, e um design específico de luzes de circulação diurna, em LED, que cortam as laterais da frente na horizontal. Na traseira, o lettering Mitsubishi surge a cortar o carro de ponta a ponta, o que transforma a percepção da sua largura (parece efectivamente mais largo do que é), enquanto, mesmo na versão mais despida, com jantes de aço de 15 polegadas, optou-se por umas estilizadas que tornam a presença em estrada mais sofisticada (nas versões de equipamento superiores, há jantes em liga leve, de 16 ou 17 polegadas).

No interior, o destaque vai para a conectividade, com um sistema compatível com Apple CarPlay e Android Auto, que podem ser operados num ecrã táctil de sete polegadas. Os dispositivos móveis podem ser carregados através das portas USB ou da área de indução. E, logo na versão de entrada, Kyoto, a lista de equipamentos revela-se abrangente, com espelhos com rebatimento eléctrico, ar condicionado automático, volante forrado a couro, câmara traseira com sensores de estacionamento, acesso sem chave e cruise control.A versão Invite acrescenta jantes de liga leve de 16” e vidros traseiros escurecidos, enquanto a Launch Edition, limitada a 50 unidades, propõe jantes de 17”, bancos forrados a tecido e couro sintético, moldura de vidros cromada, antena tipo barbatana de tubarão e deflector de ar traseiro em preto.

A gama distribui-se por duas motorizações. Com equipamento Kyoto, é proposto o 1.0 litros a gasolina de três cilindros, associada a uma caixa manual de cinco velocidades, a debitar 65cv e 95 Nm de binário — valores que ficam muito aquém do que se tornou habitual ver sob o capot, mas que a marca acredita poder ser a resposta a quem tem o orçamento mais apertado: as propostas arrancam nos 18.490€ (17.690€, com campanha a pronto pagamento, ou 16.540€, com financiamento).

Nas versões Invite (21.450€) e Launch Edition (22.600€), há um mais expedito 1.0 MPI-T turbo de três cilindros, com 90cv e binário de 160 Nm, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades. Em ambos os casos, há campanha que desconta 800€ a pronto pagamento ou 1950€ se se recorrer a financiamento.

A Porsche revelou a terceira geração do Panamera, declarando que a sua berlina desportiva está ainda mais luxuosa e potente, além de tirar ainda mais proveito do que o mundo digital tem para oferecer de forma a tornar a condução mais intuitiva.

Disponível em duas medidas de carroçaria (5052mm de comprimento, de série, e 5202mm, na versão Executive), o modelo chega de série com quatro lugares e os preços arrancam nos 134.341 euros. Visualmente, tudo foi revisto para conferir ao Panamera uma presença agressiva em estrada, ainda que disponha de ferramentas para se colocar entre os mais confortáveis, nomeadamente com uma suspensão pneumática de duas câmaras e duas válvulas de série ou, como opcional no caso das versões “plug-in”, com a suspensão activa Porsche Active Ride, que gera um fluxo de volume no amortecedor de acordo com a necessidade e de forma ultra-rápida e precisa.

A gama de mecânicas vai incluir quatro variantes E-Hybrid: Turbo E-Hybrid, que chega no lançamento, e Turbo S E-Hybrid (com um V8), 4 E-Hybrid e 4S E-Hybrid, com motor V6. O Turbo E-Hybrid (a partir de 206.824€) combina o V8 a um motor eléctrico, para uma potência combinada de 500kW (680cv) e binário máximo de 930Nm, o que lhe permite cumprir a aceleração de 0 a 100km/h em 3,2 segundos. A bateria, de 25,9kWh, permite percorrer até 91 quilómetros em modo eléctrico.

Sem apoio eléctrico, o Panamera e o Panamera 4 (de tracção integral) recorrem a um motor V6 biturbo de 2,9 litros, apurado para debitar mais potência (353cv) e binário (500Nm). O primeiro cumpre a aceleração de 0 a 100km/h em 5,1 segundos; o segundo em menos três décimas.

Na segurança, o Panamera chega de série com assistente de velocidade activo, capaz de funcionar de acordo com os sinais de trânsito, ajustando a velocidade aos limites impostos pela sinalética.

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