Desde que Margarida Tavares assumiu a função de secretária de Estado para a Promoção da Saúde, em Setembro do ano passado, deixou de haver responsável pelo Programa Prioritário para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Mais de um ano depois, não há novidades quanto à nomeação de um novo director para esta pasta.

“Não posso dizer que se houvesse um director seria diferente. Garantimos que o programa funcionava em todas as suas vertentes”, defende Margarida Tavares, com elogios directos à equipa da DGS. “Havia um projecto de se criar uma nova agência de promoção e prevenção da saúde e havia a intenção de organizar alguns programas de forma diferente e com políticas diferentes”, diz.

O projecto não se concretizará antes da saída do actual Governo liderado por António Costa, mas a secretária de Estado refere que “é possível que haja uma reorganização e um reforço das equipas”, sem garantir que existirá uma nomeação para a direcção do programa prioritário nas próximas semanas. “Queremos voltar estes programas para acções muito específicas e a curto prazo, como, por exemplo, estabelecer um caminho muito claro para a eliminação do VIH.”