Amulher do chefe da agência de informações militares da Ucrânia foi diagnosticada com envenenamento por metais pesados e está em tratamento hospitalar, disse ontem um porta-voz da agência ucraniana.

Marianna Budanova é mulher de Kirilo Budanov, chefe da secreta militar da Ucrânia, conhecida pela sigla local GUR, e o seu envenenamento foi confirmado à Associated Press por Andrii Iusov, porta-voz da agência. Iusov não forneceu mais detalhes sobre o caso, nem disse quem poderia estar por trás da tentativa de envenenamento.

No início do ano, o porta-voz disse à imprensa ucraniana que Budanov (na foto) tinha sobrevivido a dez tentativas de assassínio levadas a cabo pelo FSB, o serviço de segurança do Estado russo, que invadiu a Ucrânia em Fevereiro de 2022. Anteriormente, Budanov tinha dito à imprensa local que a sua mulher mora com ele no seu escritório, o que poderia sugerir que era ele o alvo do envenenamento, mas também houve especulações de comentadores russos, sugerindo que o líder da secreta estaria a ser vítima de lutas internas na Ucrânia.

A imprensa ucraniana, citando fontes no GUR, informou que Budanova está actualmente hospitalizada em Kiev. A natureza exacta dos metais pesados que causaram o envenenamento não foi divulgada. No entanto, os media locais afirmaram que os metais não foram utilizados domesticamente ou em equipamento militar, pelo que os representantes do GUR presumem que o envenenamento foi realizado intencionalmente. em negociação nos Estados Unidos e na União Europeia.

A facção republicana do Congresso norte-americano ainda não deu luz verde ao pacote de 60 mil milhões de dólares de ajuda militar para a Ucrânia proposto pela Administração Biden. E a Hungria ameaça vetar um novo fundo de 50 mil milhões de euros da União Europeia para financiar a administração pública ucraniana e a reconstrução do país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, acredita que tanto em Washington como em Bruxelas será possível aproximar os diferentes pontos de vista e chegar a um entendimento para desbloquear a ajuda militar e financeira ao Governo de Kiev.

Temos de estar preparados para mais combates e mais ataques aéreos, com drones e mísseis Jens Stoltenberg Secretário-geral da NATO