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O raspanete do almirante

Aceitando numa primeira abordagem que os 13 marinheiros do Mondego assumiram uma atitude negativa ao não quererem participar numa missão da Armada alegando falta de condições de segurança a bordo do navio, qual a razão que levou o chefe do Estado-Maior da Armada a proferir aquelas palavras a bordo da unidade naval com um palanque montado e uma aparelhagem sonora que se fazia ouvir no cais e a que os media deram o devido relevo? Será que estava a falar para os insubordinados (?), para a Armada no seu todo ou para o país? Gouveia e Melo sabe muito bem que o ramo que dirige, não obstante as promessas do Governo, não se moderniza nem garante a manutenção dos seus escassos meios. Se há lugar a processos disciplinares, que os mesmos sejam resolvidos no local próprio e não na praça pública. A Armada e todos os que a servem não podem andar nas bocas do mundo nem os seus membros serem objecto de cenas lamentáveis como a que se viveu no Funchal perante toda a guarnição do Mondego.A instituição militar agradece. Manuel Alves, Lisboa

Espaço Público

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2023-03-20T07:00:00.0000000Z

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https://ereader.publico.pt/article/281612424640068

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