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Activista da Transparência com esgotamento depois de passar 72 horas seguidas a comentar caso Rendeiro e Pinh

Esta semana anda muita gente com os mamilos duros e não é só apenas devido às baixas temperaturas. O tema do dia já não é o Covid, mas o eterno e clássico dossier “A Justiça em Portugal é uma vergonha e ninguém faz nada em relação à corrupção”. Um dos Paulos Morais desta vida não aguentou o ritmo avassalador de ter acumulado 7 turnos seguidos a trabalhar na indústria do entretenimento e o seu corpo sucumbiu perante uma exaustão só comparável ao tipo que faz as encomendas da Amazon a uma semana do Natal. “Aqui ao lado está um Saragoça da Matta de marca branca e 4 sósias do senhor Luís Neves, o diretor nacional da PJ que apanhou o Rendeiro. Não aguentaram, coitadinhos”, revelou um desses João Paulo Batalha da vida. JH editorial do “Borda D’Água” defende hoje mesmo que o país deve ser dividido em três regiões, nomeadamente as que celebram o Santo António, o São João e o São Pedro, podendo ainda ser dividido entre as regiões que plantam o nabo em quarto crescente no Norte do país e as que colhem as beldroegas nas ribeiras do Sul do país em quarto minguante. Um artigo de opinião inédito do saudoso historiador Vasco Pulido Valente, publicado hoje no Observador, defende que o país devia ser dividido entre uma região para os liberais afectos a D. Pedro e outra para os absolutistas afectos a D. Miguel e Dona Carlota Joaquina, enquanto o intelectual António Guerreiro defende que o país deve ser dividido entre os apoiantes do estruturalismo francês e os apoiantes do pós-estruturalismo francês. Já os telespectadores do programa “Ir É o Melhor Remédio” da SIC Notícias acham que Portugal devia ser dividido entre as regiões rurais com tascas visitadas pela Teresa Conceição e as regiões urbanas com restaurantes de luxo onde almoça o Martim Cabral. VE o director da PJ terminou ontem o périplo mediático por 193 canais de 61 países a anunciar a detenção de João Rendeiro, apanhou o bichinho da televisão e está na calha para ter um programa com Marco Paulo e Ana Marques. MB em Guifões para recauchutar as placas “Pare, escute e olhe. Um comboio pode esconder outro.”. De Matosinhos, o ministro seguiu para o Aeroporto Sá Carneiro para verificar pessoalmente a pressão dos pneus dos aviões da TAP. MB

O INIMIGO PÚBLICO

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2021-12-17T08:00:00.0000000Z

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