Retegui, o italiano da Argentina, voltou a ajudar Mancini
Depois de ter marcado frente aos ingleses, o avançado nascido na Argentina fez o primeiro golo italiano em Malta
Donnarumma, Di Lorenzo, Scalvini, Romagnoli, Emerson, Cristante, Tonali, Pessina, Politano, Gnonto e Retegui. Estes foram os 11 nomes que entraram ontem em campo pela selecção italiana, no triunfo (2-0) em Malta, na qualificação para o Euro 2024.
Será difícil — embora um exercício divertido — encontrar um “onze” cujos atletas tenham menos estatuto no futebol italiano e europeu. É esta a nova Itália: uma selecção que procura renascer com recurso a talento menos conhecido.
Ao contrário do que fez frente à Inglaterra, Roberto Mancini apresentou uma equipa com vários nomes de dimensão secundária. Mas algo se manteve: a presença de Mateo Retegui. E os golos também.
Depois de ter marcado frente aos ingleses, o avançado nascido na Argentina, que nunca jogou em Itália, voltou a marcar, fazendo o primeiro golo italiano em Malta.
Com dois golos em duas noites de selecção, Retegui, neto de um italiano, fez mais do que o suficiente para garantir um lugar só seu nas próximas convocatórias, mesmo que
1. Inglaterra
2. Itália
3. Mac. do Norte
4. Ucrânia
5. Malta
GRUPO H
Jornada 2 Eslovénia-São Marino Irlanda do Norte-Finlândia Cazaquistão-Dinamarca
1. Eslovénia
2. Dinamarca
3. Cazaquistão
4. Finlândia
5. Irlanda do Norte
6. São Marino
GRUPO J
1. Portugal
2. Eslováquia
3. Bósnia-Herzg.
4. Islândia
5. Luxemburgo
6. Liechtenstein
2 2 2 2 2 2
2 1 1 1 1 0
Jornada 2 Liechtenstein-Islândia Eslováquia-Bósnia Herzg. Luxemburgo-Portugal
2 2 2 1 2 1 2 1 2 0 2 0
0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 2
0 1 0 0 1 0
0 0 1 1 1 2 2-0 0-2 2-0 0-1 3-2
J V E D M-S P
4-1 5-4 4-4 2-3 2-1 0-4
6 3 3 3 3 0 0-7 2-0 0-6
J V E D M-S P
10-0 6 2-0 4 3-2 3 7-3 3 0-6 1 0-11 0 alguns avançados lesionados ou actualmente em má forma voltem a fazer parte do grupo.
Neste grupo, quem segue confortável é a Inglaterra, que venceu novamente, desta vez a Ucrânia, por 2-0. Bukayo Saka “patrocinou” o 1-0 de Harry Kane e marcou ele próprio o 2-0.
Nos restantes jogos da noite, destaque para a derrota surpreendente da Dinamarca. A equipa escandinava visitou o Cazaquistão e foi para o intervalo a vencer por 2-0. Tudo certo — ou previsível, pelo menos.
Mas os cazaques reduziram aos 73’, empataram aos 86’ e marcaram o 3-2 aos 89’. Poucos conseguiriam prever este desfecho antes do jogo — e muito menos ao intervalo.
Num grupo previsivelmente aberto, quem mais sorri é a Eslovénia, que venceu São Marino por 2-0 e segue com dois triunfos (tinha ganho ao Cazaquistão). Os eslovenos seguem com seis pontos, mais três do que Dinamarca, Cazaquistão, Finlândia e Irlanda do Norte. Só São Marino não tem pontos — e assim deverá continuar.
Por fim, o grupo de Portugal seguiu sem surpresas. A Eslováquia passou pela Bósnia (2-0, marcaram Mak e Haraslik) e a Islândia atropelou o Liechtenstein (7-0). O experiente médio defensivo Aaron Gunnarsson, de 33 anos — longe de ser um goleador — foi o que mais contribuiu, com três golos. PÚBLICO
Desporto
pt-pt
2023-03-27T07:00:00.0000000Z
2023-03-27T07:00:00.0000000Z
https://ereader.publico.pt/article/282145000598495
Publico
