Grupo E

A Costa Rica é um país particular por não ter um exército oficial (apenas uma força de segurança pública), mas, durante 80 minutos, essa opção do país transpareceu para a sua equipa de futebol e para o seu adversário, o Japão, e ambos protagonizaram um jogo, durante a maior parte do tempo, inofensivo para as duas balizas.

Com o início da partida a contar para o Grupo E do Mundial, a Costa Rica resguardou-se no seu meio campo. Alinhando num 5x4x1, os médios estavam muito próximos dos defesas e na saída para o ataque, Joel Campbell, a jogar a partir da esquerda, era a única opção viável.

O Japão contava com um bom apoio nas bancadas e entrou pressionante na partida; actuava em 4x2x3x1, com os laterais subidos e uma aposta clara no jogo entrelinhas, mas que trouxe poucos resultados.

Após um primeiro tempo apático, o início da segunda parte mostrou um Japão com mais intensidade. O sportinguista Morita soltou-se mais no meio-campo e ajudou a criar duas boas jogadas. No entanto, esta entrada forte foi só “fogo de vista”. Até que aos 81’, após uma perda de bola infantil, o Japão viu Keysher Fuller rematar para o fundo das suas redes e manter a Costa Rica viva neste Mundial. Texto editado por Jorge Miguel Matias

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